Acho este anúncio publicitário delicioso. Sempre fomos um povo “branqueador” e “branqueado”. Adoramos que a realidade , a dura realidade, seja suavizada, um pouco naquela óptica tão portuguesa do “ai coitadadinho que não aguenta”. Assim foi a era Sócrates. O país estava a definhar mas convinha apresentar as coisas aos “pouquinhos”, coitados de nós, que não aguentávamos… É claro que Sócrates estava pouco interessado que nós morressemos ou não… A estratégia era outra: era esconder mesmo, chutar para o lado. Alguém haveria de suportar os 80 mil milhões de endividamento com que nos brindou no seu consulado. Ele não seria (e não será mesmo!) concerteza.. Chutou para o lado e foi assobiar (ou vai…) para Paris. Foi preciso vir uma Troika( Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI))retirar o efeito "omo" no país. Alguém que veio chamar os "bois pelos nomes". Agora não nos atiram com "omo". Atiram-nos com acido sulfurico. Enfim… temos sido governados por gente sem escrúpulos que vive agora impune, e feliz, por esse país e mundo fora…Era bom que os portugueses tirassem as devidas ilacções de tudo isto: é que o efeito "branqueador" apenas adia, esconde, mas...não resolve.
1 comentário:
Neste mundo governado por "Omo Sapiens" não há grande lugar para o Homo Erectus...
Os tempos são outros e a música mudou. Findou o suave canto das sereias e temos agora um inquietante "acid jaz" que nos fala de morte e da necessidade de um homem novo. Pois precisamos, mas quer parecer-me que o homem novo será cada vez mais um "Homo Flectidus". O "Omo Sapiens", esse, na sua posição dominante, cuidará da continuação da sua espécie. Bem dizia Darwin...
Alice
Enviar um comentário